O triatlo vem crescendo desde 1989, ano da disputa do primeiro campeonato mundial da modalidade, realizado em Avignon, na França. Recentemente, a modalidade estreou em Jogos Paralímpicos, marcando presença no Rio 2016. A entidade responsável pelo esporte é a ITU (União Internacional de Triatlo, na sigla em inglês). No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Triatlo (CBTri).
Nas disputas do triatlo, competem homens e mulheres. A prova engloba 750m de natação, 20km de ciclismo e 5km de corrida, e pode ser praticada por pessoas com variados tipos de deficiência, como cadeirantes, amputados ou cegos.
Cadeirantes, amputados e cegos
750m natação, 20km de bike, 5km de corrida
Feminino e masculino
A partir de 1º de janeiro de 2017, a União Internacional de Triathlon (ITU) adotou um novo sistema de classificação. A modalidade conta com seis classes diferentes, cinco delas com deficiências físico-motoras e paralisia cerebral e uma para deficientes visuais (parcial ou total). O novo sistema é composto por um método de pontuação que leva em conta a deficiência e mobilidade do atleta. O processo precisa ser feito por classificadores homologados pela ITU.
Cadeirantes competem na PTWC. Utilizam handcycle e cadeira de rodas para corrida. A classe ainda é dividida nas subclasses PTWC1 (deficiências mais severas) e PTWC2 (menos severas).
Atletas com deficiências físico-motoras e paralisia cerebral andantes competem nestas classes, sendo a PTS2 para deficiências mais severas e PTS5 para deficiências mais moderadas.
Classe destinada a triatletas cegos. As subclasses seguem as definições da IBSA (Federação Internacional de Esportes para Cegos), Ou seja, são divididos em PTVI1, PTVI2 e PTVl3.