O tiro esportivo é uma modalidade que exige concentração, técnica e prática. Carabinas e pistolas de ar são utilizadas nos eventos de 10 metros de distância. Já nos 25 metros, é uma pistola de perfuração (pólvora) que toma conta da disputa. Carabinas de perfuração e pistolas são as armas das provas de 50m.
A modalidade estreou nos Jogos Paralímpicos de 1976, em Toronto, apenas com homens nas disputas. Quatro anos depois, em Arnhem, na Holanda, as mulheres entraram na disputa, inclusive em provas mistas. Em 1984 (Stoke Mandeville e Nova York) e 1988 (Seoul), as provas mistas foram retiradas do programa, voltando apenas em 1992, em Barcelona, substituindo a prova feminina. Quatro anos depois, em Atlanta, os três tipos de disputas foram fixadas novamente nos Jogos.
A estreia brasileira ocorreu em 1976. A segunda aparição de brasileiros veio somente em Pequim 2008, após 32 anos fora do evento, com Carlos Garletti, que também disputou as Paralimpíadas de Londres 2012 e do Rio 2016. Além de Garletti, nos Jogos do Rio o Brasil esteve representado por mais três atletas - Alexandre Galgani, Débora Campos e Geraldo Rosenthal -, porém, nenhum deles chegou ao pódio.
Física (membros superiores ou inferiores)
Carabina e pistola (nos Jogos Paralímpicos)
Masculino e feminino
Em pé, deitada e ajoelhada
10 a 50 metros
20 a 120
1h a 2h30
A classificação dos atletas é feita de acordo com o equilíbrio, a mobilidade dos membros, a força muscular e o grau de funcionalidade do tronco. Atletas com diferentes tipos de deficiência podem competir juntos. Dependendo da classe, os atletas podem usar um suporte para a arma. Os atletas são divididos em duas classes: SH1 e SH2.
Atiradores de pistola e de carabina que não requerem suporte para a arma
Atiradores de carabina que não possuem habilidade para suportar o peso da arma com os braços e precisam de suporte para a arma