Assim como em outras lutas, o parataekwondo é disputado por dois atletas, um com colete azul e outro vermelho. O colete possui sensores capazes de medir a potência do chute quando em contato com a meia do oponente. A meia tem 12 sensores em pontos distintos do pé.
As lutas são realizadas em três rounds de dois minutos, com um minuto de intervalo. Ganha o atleta que tiver mais pontos ao término do último round. Se acabar empatado, ocorre mais um round, cujo vencedor é o lutador que fizer os dois primeiros pontos.
A luta pode encerrar antes do final do terceiro round, caso um atleta some 20 pontos a mais do que o adversário, o que é considerado vantagem técnica.
A área de atuação da luta é igual à das disputas convencionais: um espaço de 8m x 8m. A principal diferença do parataekwondo é no sistema de pontuação e nas faltas. A contagem do placar na luta é a seguinte:
- 1 ponto para cada falta cometida pelo adversário;
- 2 pontos para chutes retos no colete;
- 3 pntos para chutes giratórios em 180 graus no colete;
- 4 pontos para chutes giratórios em 360 graus no colete;
- Soco é permitido, mas não é pontuado.
Já nas faltas, a diferença é que, no parataekwondo, não é permitido chute na altura da cabeça. A cada chute alto executado é considerado uma punição, gerando um ponto para o adversário e, dependendo da intensidade, o atleta pode ser penalizado com uma desclassificação no meio de um combate.
A entidade que administra o parataekwondo é a WTF (Federação Mundial de Taekwondo) e aqui no Brasil é a CBTKD (Confederação Brasileira de Taekwondo).
O primeiro campeonato mundial de parataekwondo foi realizado em 2009, na cidade de Baku – Azerbaijão. Atualmente o campeonato mundial é realizado a cada 2 anos e após 2020 se tornará anual. Em 2015 o parataekwondo foi anunciado como parte do programa paralimpico, fazendo a sua estreia em Tóquio 2020.
As classes esportivas do Taekwondo são definidas pela letra P (poonse - forma) e K (kiorugui – luta). A modalidade de Poonse é disputada por atletas com deficiência visual – P10, deficiência intelectual – P20, deficiência física – P30 e baixa estatura – P70. A classe KP60 é para surdos. A modalidade kiorugui é para deficientes físicos – K 40. A classe que faz parte do programa paralímpico são as classes K43 e K44, na qual os atletas da classe K43 podem competir na classe K44.
Atletas com amputação bilateral do cotovelo até a articulação da mão, dismelia bilateral.
Atletas com amputação unilateral do cotovelo até a articulação da mão, dismelia unilateral, monoplegia, hemiplegia leve e diferença de tamanho nos membros inferiores.
Além da divisão de classe, os atletas são divididos por categorias de pesos
FEMININO | MASCULINO |
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Até 49kg | Até 61kg |
Até 58kg | Até 75kg |
Acima de 58 kg | Acima de 75 kg |