A modalidade é disputada por atletas com deficiência visual divididos em categorias de acordo com o peso corporal. Com até cinco minutos de duração, as lutas acontecem sob as mesmas regras utilizadas pela Federação Internacional de Judô, com pequenas modificações em relação ao judô convencional. A principal delas é que o atleta inicia a luta já em contato com o quimono do oponente. Além disso, o duelo é interrompido quando os lutadores perdem esse contato. Não há punições para quem sai da área de combate. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).
O responsável pela primeira medalha de ouro verde e amarela foi o multicampeão Antônio Tenório, nos Jogos de Atlanta 1996. No total, o judô já rendeu ao Brasil 25 medalhas na história dos Jogos Paralímpicos, sendo cinco ouros (quatro conquistados por Tenório e um por Alana Maldonado), nove pratas e 11 bronzes.
Deficiências
- Visual
Gênero
- Masculino e Feminino
Área de Competição
- Entre 14m² e 16m²
Área de
Combate
- Entre 14m² e 16m²
Tempo
- 5 minutos (masculino)
- 4 minutos (feminino)
Objetivo
- O atleta deve derrubar o adversário com as costas voltadas para o chão, imobilizá-lo no solo por 20 segundos ou forçá-lo a desistir
Classes no Judô
Além das categorias por peso, os judocas são divididos em duas classes, de acordo com o grau da deficiência visual.
- J1 Cegos totais ou com percepção de luz, mas sem reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância
- J2 Atletas que conseguem definir imagens
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