Competem no hipismo homens e mulheres que tenham deficiência físico-motora ou visual. A estreia paralímpica da modalidade ocorreu nos Jogos de Nova Iorque (EUA), em 1984. Três anos depois, foi realizado o primeiro Mundial, na Suécia. A modalidade só voltaria ao programa oficial nos Jogos Paralímpicos de Sydney 2000. A única disciplina do hipismo no programa paralímpico é o Adestramento Paraequestre, com as seguintes provas: individual, estilo livre individual e por equipes.
Nos Jogos Paralímpicos, as melhores atuações brasileiras aconteceram em Pequim 2008 e no Rio 2016. Marcos Fernandes Alves, o Joca, foi responsável por faturar duas medalhas de bronze para o Brasil nos Jogos de Pequim: uma no estilo livre e outra na prática individual. Nos Jogos do Rio 2016, Sérgio Oliva faturou dois bronzes: um no Adestramento grau IA e outra no Estilo Livre grau IA. Já em Tóquio 2020, o país conquistou uma medalha de prata com o paulista Rodolpho Riskalla, na disputa individual Grau IV.
Deficiências
- Físico-motora ou visual
Gênero
- Masculino e Feminino
Provas
- Adestramento individual
- Estilo livre individual
- Por equipes
Classes no Hipismo
Os cavaleiros são classificados de acordo com a sua deficiência e julgados pela sua capacidade ou habilidade equestre. O grau de deficiência varia de IA, mais severa, ao IV, menos severa.
- GRAU I Cadeirantes com comprometimento severo nos quatro membros.
- GRAU LI Cadeirantes ou andantes com boa funcionalidade dos braços. Atletas com comprometimentos unilateral severo ou cego.
- GRAU LLI Andantes com comprometimento unilateral, moderado nos quatro membros ou severo nos braços. Atletas com deficiência visual severa.
- GRAU LV Comprometimento leve em um ou dois membros. Atletas com deficiência visual moderada.
- GRAU V Comprometimento leve em um ou dois membros. Atletas com deficiência visual leve.
Confederação Brasileira de Hipismo (CBH)
Contato:
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